UNITA recorda vítimas da chacina governamental de 1993
No domingo dia 11 de Janeiro de 2015, devido a um ataque, num jornal satírico francês, numa mercearia e assassinato de uma jovem polícia, num ataque bárbaro e cruel perpetrado por fundamentalistas islâmicos, que vitimou 12 pessoas, o presidente francês, imediatamente, deslocou-se à redacção do jornal, pese ser um dos que mais o critica, para emprestar e expressar a sua solidariedade e sentimentos de pesar.
D epois reuniu o seu gabinete, mobilizou o país e o mundo, para numa marcha, contra a intolerância e fundamentalismo, dizer BASTA aos terroristas de todas as latitudes, cores e raças e de que a Liberdade não poderá continuar refém destes crápulas.
Infelizmente, em sentido oposto e provando que a intolerância e o fundamentalismo, fazem parte do ADN do regime, em Angola, também, no mês de Janeiro, mas no dia 05 de 1993, fundamentalistas, mas estes das forças de Defesa e Segurança do partido no poder, assassinaram 600 pessoas gratuitamente, nas cidades do Namibe e do Tombwa, pelo simples facto de não serem do mesmo partido do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, que directa ou indirectamente, promove a intolerância em toda a sua extensão pelo território nacional.
Outra diferença entre o que é ser democrata e ditador, é de em França as vítimas terem, com o apoio do Estado, um funeral condigno, no calor das respectivas famílias, e que as vítimas de Angola, o regime de Dos Santos mandou enterrar em valas comuns, proibindo os familiares e amigos, inclusive de manifestarem solidariedade e realizarem óbitos e funerais.
Até hoje, 11 de Janeiro de 2015, data da realização desta mega manifestação mundial, em Paris, o regime do MPLA recusa-se a exumar os corpos, para os entregar às respectivas famílias.
Enfim, duas maneiras distintas de ver a democracia e a ditadura. A tolerância, no respeito do direito e a intolerância, no desrespeito grosseiro da Constituição.
Quem sabe, um dia destes, os angolanos não mobilizem o mundo, também na capital da Liberdade, Fraternidade e Solidariedade, para denunciar o regime ditatorial e sanguinário de Angola, que se esconde numa democracia textual, mas age com uma prática ditatorial hitleriana.
É preciso acreditar, que, um dia, vamos acabar com este regime corruptamente intolerante.